saúde

Hospital Universitário de Santa Maria é processado por atestar morte de bebê vivo

João Pedro Lamas

Foto: Diário Arquivo

Um casal processou o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) porque a instituição atestou que sua filha nasceu morta, mas ela estava viva. O atendimento negligenciado nas horas que se passaram sem que ela recebesse atendimento médico teriam causado lesões na bebê. O processo por danos morais corre na 4ª Vara de Justiça Federal de Santa Maria.

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Informações apuradas pela reportagem dão conta de que o caso aconteceu em meados de fevereiro do ano passado. A mãe da menina passou por uma cesárea de emergência, que nasceu sofrendo parada cardiorrespiratória, sem reagir ao processo de reanimação feito pelos médicos, razão pela qual foi dada como morta. A notícia foi dada ao casal, porém, horas mais tarde, a criança reagiu.

A criança teria sofrido sequelas que seriam consequência do suposto erro médico, pois horas se passaram entre a constatação do óbito e a reação da bebê. Detalhes sobre quais sequelas seriam não foram repassados à reportagem.

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O Husm confirma que, desde o fato, a bebê já foi internada outras vezes e, atualmente, está na Unidade Pediátrica e que deve passar por uma cirurgia em Porto Alegre. O hospital confirma ainda que presta total assistência à família e que, desde 2017, a menina passou por 9 internações, 38 consultas com 7 especialistas médicos (pediatra, fonoaudiólogo, otorrino, fonoaudiólogo, neurologista, neurocirurgião e nutricionista).

O Husm divulgou uma nota oficial explicando o que aconteceu com a criança.
Leia na íntegra:
"A cesárea de urgência foi realizada dia 6 de fevereiro de 2017, quando a paciente se encontrava com 34 semanas de gestação e com quadro de pré-eclâmpsia (pressão alta). O bebê nasceu em parada cardiorrespiratória. Foram feitas todas as manobras de reanimação, conforme preconizava a Sociedade Brasileira de Pediatria, com tempo até maior do que o recomendado, e - no momento - a criança não reagiu. Foi constatado óbito fetal. 

O bebê foi levado para uma sala anexa ao bloco cirúrgico e, horas depois, voltou a apresentar sinais vitais. Imediatamente, foi encaminhado para a UTI Neonatal. O Hospital Universitário de Santa Maria vem dando toda a assistência necessária à criança e à família. Atualmente, ela aguarda leito em Porto Alegre para procedimento cirúrgico do qual o HUSM não é habilitado. 

As sequelas que a criança apresenta, de acordo com a equipe médica que a acompanha, são resultantes da prematuridade do parto e da parada cardiorrespiratória, ao nascer."  

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